O autor lança o Aleph, escrito depois de uma peregrinação pela Europa, África e Ásia, e que já tem até trilha sonora: a cantora mexicana Anahí compôs uma música baseada na obra
Há quatro anos, o escritor Paulo Coelho enfrentou o que chamou de “uma grave crise de fé” e decidiu sair em viagem pelo mundo para buscar o “crescimento espiritual”. Entre março e julho de 2006, ele passou por diversos países da Europa, África e Ásia, e agora mostra o resultado de sua jornada em O Aleph, seu 21º livro. “A vida acaba com a morte? Passamos para um outro plano? Voltamos de novo ao planeta Terra? Em meu novo livro, descrevo minha experiência pessoal a respeito de um assunto muito delicado: reencarnação”, escreveu Coelho em seu blog, no qual divulgou o primeiro capítulo da obra e abriu espaço para os comentários e perguntas dos leitores.
Durante a produção do livro, ele diz que contou também com a “ajuda” do Twitter. “Pela primeira vez em minha vida, fui escrevendo um livro e fazendo updates no Twitter. Procurava dividir minhas sensações, me distraía um pouco entre um capítulo e outro, relaxava quando era necessário”, escreveu ele. Pelo Twitter o escritor também tem se manifestado contra críticas feitas ao livro – que leva o mesmo título de uma obra do escritor argentino Jorge Luis Borges – e à música que a cantora mexicana Anahí divulgou estar compondo, inspirada em O Aleph.
“Falam mal de O Aleph e Anahí? Não ligue! Como disse ontem, só medíocres não são criticados!”, postou o autor na quinta-feira (15). A admiração entre Coelho e Anahí é mútua, conforme ele descreve em seu blog. O escritor conta que conheceu o trabalho da cantora quando os fãs dela escreveram para ele, pedindo que ele lhe enviasse um livro autografado: “Autografei o livro e enviei, mas fiquei muito impressionado com o entusiasmo dos seus fãs. Resolvi comprar um disco (Mi Delírio) e adorei”.
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