O ex-RBD acaba de lançar no mercado Somos, sua primeira produção discográfica como solista que inclui o sucesso “Sinfonia”
Chistopher Von Uckermann define seu estilo como “uma combinação do orgânico, com a percussão, as cordas. É uma mistura entre o etéreo e o terrenal”, assegura o ex-RBD, cuja primeira produção como solista Somos, já está no mercado. “Quisemos que o disco refletisse esta mistura da que falei. Que o público ao escutá-lo se sentisse identificado e que encontre uma canção, um som, um acorde que diga: ‘isto é meu. Escreveram para mim’. Também tratamos de recuperar um pouco o romanticismo no sentido lindo, porque agora com toda a tecnologia, quase não há tempo para falar, para abraçar. Tudo se faz por mensagens de texto ou e-mails”, comentou o jovem de 24 anos a PeopleEnEspanol.com.
“Acho que as relações interpessoais ficaram um pouco mais frias e não falo somente do romance. Até com os amigos, com sua família. Temos que recuperar mais um pouco da maneira de querer-se à moda antiga no sentido da proximidade”, diz o cantor quem realmente se sente satisfeito com o resultado de Somos. “Acho que consegui minha própria voz”.
O ex-RBD se dedicou em corpo e alma a este trabalho discográfico. De fato, compôs dez das onze canções que compõem o disco, onde inclusive há uma em inglês. Mesmo que esta não sendo a primeira vez que canta neste idioma. Há pouco mais de um ano lançou “Light Up the World Tonight”, que muitos pensavam que faria parte desta produção. E ele esclarece que: “não, para nada. Essa foi uma canção que fizemos como presente aos fãs, para que não sentissem que estávamos muito afastados. O que sim me serviu esse tema foi para aquecer os motores e a mão na composição”, atividade que insiste considera de muito esforço.
De fato, neste álbum “essa foi a parte mais difícil. Tinha que aterrissar as letras; isto é, o som, a melodia às vezes estava dando voltas em minha cabeça mas tinha que dar-lhes forma”. Diz que esteve um ano e meio trabalhando nesta produção e que como todo o mundo, por momentos se sentia cansado. No entanto, “mesmo que soe comum, o mais importante é não dar-se por vencido. Às vezes, se um tem um dia ruim ou sente que tem uma má seqüência, o melhor é deixá-lo passar. Acho que todos temos que passar o aguaceiro sob o guarda-chuva da paciência”.
Sombrinha que o amparou várias vezes, sobretudo na etapa da composição dos temas, porque confessa que como compositor é: “muito louco, muito diferente. Sempre que vou escrever, vejo a meu redor para ver o que me inspira. Às vezes pode ser uma cor, um objeto ou um conceito”. Mesmo que não acha que é um cantor visual “sou orgânico. Para mim entram em jogo as sensações, os sentidos. Tudo. Gosto de me sentir livre.”
Perseguir e defender essa liberdade criativa foi sua meta neste disco, porque assegura que quando estava em RBD “não era eu”, isto é, sua proposta musical não era própria. “Para mim estar em RBD foi uma bênção. Foi uma grande escola e acho que me deu uma grande experiência. RBD era um conceito brilhante, mas não era eu musicalmente. Esta nova etapa me permite mostrare ao público meu verdadeiro ser”.
Mesmo que este ser do qual fala tem muitas caras. “Você pode ver na fachada do disco. São muitos Christopher porque todos temos muitas personalidades”, assegura o intérprete de “Sinfonia”, single promocional do disco. “Todos nos pomos muitas máscaras: a da timidez, a do ego, a do medo”.
“Acho que o mais importante é que as reconheçamos, que saibamos que momento de vida estamos passando”. No seu caso, diz sem titubear que está vivendo um grande momento, que se sente muito contente. “Gosto muito do que estou vivendo porque estou crescendo muito, que é o importante. Desfruto do que faço, amo a música. Experimento muito e me sinto muito otimista com o futuro.”
E seu otimismo abrange até sua vida romântica. Nos assegurou que por enquanto não está relacionado sentimentalmente com ninguém. “Quando tiver alguém, quando chegar o momento, prometo que contarei”.
:: Fonte: PeopleEnEspañol.com
:: Tradução: UckermannBrasil.com
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