Christopher von Uckermann abandona a bolha

Depois de estar vários anos no que descreveu como uma bolha, Christopher von Uckermann decidiu fazer com sua carreira o que lhe dizia o coração.

O cantor, quem pertenceu ao fenômeno do pop RBD, quis experimentar com sua música e divertir-se no processo. Para cumprir sua meta, recrutou a George Noriega e Gustavo Celis para que co-produzissem junto a ele seu novo projeto. Mas ocupou primeiro e constantemente a sua família e seus amigos, que sem pêlos na língua lhe ofereceram sua opinião honesta sobre cada tema musical.

“Minha música é mais um pop experimental, eu gosto de fazer pequenas histórias de cada canção. É bastante conceitual. Queria experimentar e me divertir. Sinto falta de estar no estúdio. Entro no estúdio e compartilho as músicas com minha família e amigos. Eles as escutam primeiro, são o primeiro filtro. Houve momentos que me diziam ‘não lance esta’, ‘não gostei da voz’, por isso fiz mais de 40 músicas porque estava experimentando”, destacou o cantor.

O jovem de 24 anos está orgulhoso do resultado: sua produção ‘Somos‘, com a qual faz sua estréia como solista. Como sabe que a indústria da música e a sociedade mundial está passando por uma crise econômica lançou este projeto de maneira independente para ter liberdade criativa e poder descer o preço do disco.

“Quis expressar o que sinto. Acho que os jovens vão se identificar com ele, que se deem a oportunidade de escutá-lo e que daí julguem. Gosto muito do futurista e do espacial. Tem muito dessa energia. É uma combinação do futurístico e do orgânico”, comentou o mexicano.

Christopher segue interessado em combinar sua faceta como ator com a música. Não quis sacrificar nenhuma das duas porque adora ambas. No futuro gostaria de produzir cinema ou televisão.

“Tenho umas idéias para roteiros que gostaria de levar adiante mais pra frente. Algo na linha do drama, porque gosto da intensidade”, explicou o ex-RBD.

Do grupo, reconheceu que aprendeu muito. “Como todo projeto, esse já terminou e sigo com minha vida.
Aprendi muitíssimas coisas e cresci como pessoa. Aprendi a conduzir tudo isto de viajar, que é o problema número um da vida de um artista, viajar muito e tão constantemente. Aprendi a desfrutar de estar só e aproveitar esses momentos para sair e conhecer ou para escrever”, revelou Christopher.

:: Fonte: Vocero.com
:: Tradução: UckermannBrasil.com