A Rádio Los 40 Principales ouviu e fez uma nota contando o que gostou e o que não gostou no novo disco de Anahí, Inesperado. Abaixo você confere a tradução da nota. Depois de ler, conte pra gente se concorda ou não com a opinião dos críticos:
Chegou o dia. Sete longos anos tiveram que esperar os fãs de Anahí para escutar seu novo álbum. Um disco que colhe o testemunho de Mi Delirio (2009) com o qual a sensação mexicana dedicou tudo dela mesma, apesar de que o resultado não foi de todo satisfatório. A razão principal? A ex-integrante do RBD continua apostando num som que lembra demais uma geração fora de moda. Sim, voltam os anos 90 e inclusive o som do início dos anos 2000, mas não precisamente essses que a mexicana quis recuperar em seu novo álbum.
Los 40 escutamos o disco Inesperado por completo, e essas são nossas conclusões sobre o sexto trabalho discográfico de Anahí
O que nós gostamos
1 – Predominância dos ritmos latinos
Sem dúvidas, o grande acerto de Inesperado é se aprofundar nos ritmos latinos que funcionam tão bem nesta época do ano. Depois do êxito incontestável de Rumba (feat. Wisin), carta de apresentação do disco, Anahí voltou a apostar neste som com Boom Cha, segundo single que conta com a estreita colaboração da cantora brasileira Zuzuka Poderosa. A fórmula é muito similar a Rumba e o resultado está em sintonia com o resto do disco.
Estas duas canções não são as únicas que se envolvem com esses ritmos latinos. A intérprete mexicana se uniu com Gente de Zona em Arena y Sol, uma canção que mescla o som de Buleria de David Bisbal e o melhor da BSO de El Zorro. Um hit feito exclusivamente para dançar nas discotecas.
2 – Amnesia, o melhor de Inesperado
Quarto single oficial de Inesperado e canção que precede o lançamento do álbum. Amnesia é um meio tempo escrito por Claudia Brant, Noel Schajris e a própria Anahí, que nos leva a outra época na qual Anahí brilhava com o grupo RBD. Este peça poderia ser a sucessora original de Sálvame. Sem dúvidas, ela deixou o melhor single para o fim e certamente influenciou nas vendas da primeira semana do disco.
O que não gostamos
3 – Baladas fora de moda
Ainda que Amnesia consiga, em Inesperado flutuam sem rumo outras baladas que não se encaixam com a estrutura do disco. Canções um pouco obsoletas que não arriscam nem acrescentam nada novo.
4 – La puerta de Alcalá
Entre os 12 temas que compõem Inesperado chama a atenção “La puerta de Alcalá“, o clássico de Ana Belén e Victor Manuel. Neste caso, Anahí se une a David Bustamante para oferecer uma curiosa e surpreendente versão na qual Anahí reinventa o clássico dos anos 80 com toques pseudoeurovisivos que ainda não acabamos de digerir.
Anahí acaba de perder uma oportunidade de se arriscar mais. Inesperado é composto por muitos ritmos de outras épocas e sem muita coerência; inclusive, este álbum poderia fazer parte perfeitamente dos primeiros álbuns que lançaram os concursante da Operación Triunfo 2001. Será que no próximo disco ela voltará a apostar em músicas mais dançantes?
Créditos: Los40.com & RBDForever.com.br