
No Brasil para divulgar seu primeiro álbum solo, “Extranjera”, a ex-integrante do RBD diz que sente falta do grupo de forma nostálgica.
“Às vezes [sinto saudade]. Nostalgia. Quando cheguei ao hotel, lembrei que nos hospedávamos aqui. Tenho muitas lembranças dessa época, mas acredito que tenho que crescer e aceitar novos desafios. Estou muito feliz”, afirmou em entrevista à Folha.
Porém, falar sobre os ex-colegas de banda, que terminou há dois anos, ainda parece deixá-la desconfortável.
“Ainda nos falamos por e-mail”, diz. “Cada um seguiu seu caminho, alguns preferiram atuar, outros cantar. Espero que eles tenham sucesso no que escolheram.”
Embora tenha herdado os fãs do RBD, que lotavam a área externa do hotel em que a cantora concedeu entrevista coletiva a imprensa nesta sexta-feira, Dulce María diz que seu trabalho atual se distancia do folhetinesco adolescente tanto na temática quanto no gênero.
“‘Extranjera’ é mais pop, com letras mais maduras. Tem um pouco de electropop também”, conta.
Das 11 músicas do novo trabalho, quatro foram escritas por ela. “Falo sobre o amor. Como estou sem namorado agora, me sinto uma estrangeira nesse assunto. Então, falo sobre o amor que não é duradouro, o amor que acaba, que passa”, conta.
Embora não tenha shows marcados no país, Dulce não esconde sua admiração pelo país e a vontade de voltar.
“Adoro a música brasileira, gosto de Ivete Sangalo, Sandy… Adorei funk quando estive aqui, me chamavam de ‘funkeira’, mas me disseram que já não é mais tão popular”, diverte-se.
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