Anahí volta para as novelas, agora com duas casas, onde interpreta uma mulher longe do estereótipo da Cinderela à espera de seu príncipe encantado, Carlos Ponce e Sergio Goyri competem por seu amor no melodrama de Emilio Larrosa.
Acabaram-se as histórias tradicionais que ofereciam as mulheres o estereótipo de Cinderela esperando seu príncipe encantado, agora as necessidades do espectador movem as avaliações do gêneros para exigir tramas realistas de acordo com o que vivemos.
Ao menos assim aprecia o produtoro Emilio Larrosa, quem colocará na trama o conflito de uma mulher que divide seu amor em Dos Hogares.
“O papel principal não é de uma típica Cinderela, o personagem de Anahí se desenvolveu econômica e profissionalmente a sua maneira, é veterinária e tem um amor impressionante pelos animais; no entanto, se vê obrigada a tomar decisões fortes de mais e isso é parte do que se mostrará na novela, que as mulheres estão presentes nesta sociedade de uma maneira marcante”, disse o produtor.
Dos Hogares retrata uma história original de Larrosa escrita por Ricardo Barona e Saúl Pérez Santana, e protagonizada por Anahí e Carlos Ponce, os que verão ruir seu amor pelo terceiro em discórdia, Sergio Goyri.
Larrosa distanciou-se da idéia de fazer um remake, pois recorrer a conceitos próprios lhe permite ter uma opção fresca quando enfrentar o espectador.
“Sempre que faço uma novela, me agrada que seja original, ao menos trato disso, por que não gosto de me arriscar com um remake por que não sei se o público vai gostar ou não; sem dúvida, acredito que faz parte do showbis desse sistema e cada produtor faz o que melhor pode, mais prefiro a originalidade feita ao meu modo.
“Nesta história manejamos os conflitos amorosos com certos toques de comédia. Logo a protagonista terá que tomar decisões sérias a respeito do amor e aí é onde entra o personagem de Sergio Goyri”, acrescentou o produtor.
Dos Hogares levanta a premissa de uma mulher que se apaixona por um esportista de alto desempenho. No processo o casal se separa por um acidente e é quando entra o terceiro na vida de ‘Angelica‘ (Anahí)
“Ela não necessariamente engana, creio que o destino e a vida jogam com ela e a envolve nessas situações, mais é parte da vida, ninguém está preparado para os jogos que tem o destino. ‘Angelica’ não é má, ao contrário, é uma mulher cheia de amor no coração e não sabe o que fazer com ele”, comentou a protagonista.
Por sua parte, Carlos Ponce coincide com sua atual parceira de TV, pois “usualmente o personagem protagonista masculino leva este tipo de conflito, mais nesta história damos um giro, é ela quem se depara com a dificuldade do amor. Somos seres humanos e nesse sentido não somos nem bons e nem maus, sempre há razões de condutas e por isso os personagens são mais reais.”
“Isso acontece na vida cotidiana, todos nós mantivemos nossos esqueletos no armário e no final do dia são as mais comuns do que você pensa. O que acontece é que nos tiramos a luz e essa novela é um bom exemplo para começar reconhecer este tipo de situação em nossas vidas”, adicionou o ator.
A trama representa mais uma volta as telinhas. Laura León, Olivia Collins, Jorge Ortiz de Pinedo, entre outros atores também retornaram. Para Ponce é uma oportunidade de reencontrar-se com o público mexicano e para Anahí a possibilidade de entrar em uma protagonista distante do conceito juvenil.
– Considera que Anahí está prepara para esse passo?
-“Absolutamente, ela trabalhou comigo nas produções anteriores e está em uma decisão inteligente, porque Anahí é uma mulher feita e direita. É momento de que dê o salto a esse tipo de persongem”, comentou.
“Já passou muito tempo desde sua última novela (Rebelde), por isso acredito que Dos Hogares é um desafio para ela, por que deve deixar para trás a menina das novelas e converte-se em uma mulher; devemos compreender que este é um processo natural da atuação”, complementou o produtor.
Fora de quadro
Enquanto a produção aprontava os detalhes das seguintes cenas, o produtor e a atriz aproveitaram o tempo para comentar as imagens capturadas, e inclusive se colocaram frente a um tabulero de xadrez para desafiar um ao outro para um duelo. Ação que não sucedeu devido a correria do trabalho, mais todo o tempo a atriz recebia orientação da produção.
Mais amor
Enquanto a cena teve lugar diante a um trio de câmeras, a produção encabeçada por Emilio Larrosa observou a cena de uma cabine instalada no interior da mansão. No lugar, o produtor dava indicações de como queria ver aos apaixonados na tela, “mais amor“, pedia, assim que a primeira cena de beijo foi repetido cinco vezes.
A contribuição
Já que a protagonista exerce a profissão de veterinária, o produtor planeja abrir caminho para um par de campanhas para a proteção dos animais:
“Haverá questões ambientais e se apreciará o valor dos animais. Estamos negociando sobre algumas campanhas ecológicas que se fará com Televisa e outras organizações”, adiantou.
Em ação
Pouco antes de iniciar a gravação, a equipe explicou os detalhes para garantir que o lugar estivesse em perfeitas condições. Sofás, cadeiras e dezenas de flores desfilaram desde a entrada principal até os quartos onde foram colocadas.
Umas 3 horas de trabalho foram necessárias para concluir a montagem do dia.
A ideologia
Investigando o mundo do melodrama, depois de ter produzido informativos culturais, Emilio Larrosa oferece ao espectador algo mais do que histórias divertidas longe da violência do país:
“Eu posso desenvolver conceitos sociológicos e antropológicos que me permitem gerir os valores da sociedade”
A Cena
‘Santiago‘ (Ponce) convida a ‘Angelica‘ (Anahí) a sua casa, deseja lhe mostrar o lugar que pode se converte em seu lar, caso aceite sua proposta de casamento.
Contudo, o casal terá um primeiro desafio a vencer, pois ‘Patricia‘ (Collins), a mãe de ‘Santiago‘ se opõe a relacão por que a joven não pertence a sua classe social.
:: Créditos: Milenio
:: Tradução e Adaptação: RBD-Forever
