Entrevista com Dulce María: a ex-RBD fala sobre novo cd e fim da turnê no Brasil

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Para a alegria dos fãs, Dulce María desembarcou ontem (6/12) no Brasil para divulgar os shows de sua turnê que começam hoje (7/12) em Brasília, passando pelo Rio de Janeiro (8/12) e por São Paulo (9/12).

Linda, simpática e bem-vestida, a cantora, que no mesmo dia fazia aniversário, nem se importou de dar entrevistas em uma data tão especial. Aliás, ela mesma afirmou que o Brasil é o lugar perfeito para encerrar sua turnê e também para celebrar mais um aninho de vida! Como não amar?

Durante a coletiva de imprensa que rolou em São Paulo/SP, Dulce falou um pouco sobre seus planos para o futuro e revelou novidades do próximo CD. Confira:

Hoje é seu aniversário! Parabéns! Como pretende comemorar?

Obrigada! Na verdade, hoje só terei muito trabalho o dia todo e entrevistas para fazer! Mas amanhã pretendo festejar meu aniversario no show com meus fãs em Brasília. E depois nas outras cidades, será um bom aniversario!

Por que escolheu o Brasil para encerrar a turnê?


Porque o Brasil é um lugar muito importante para mim, é como fechar com chave de ouro. Estou muito feliz por isso. E quando decidimos vir ao Brasil, estava previsto apenas um show, então eu fiz de tudo para que houvesse outros para poder ficar mais tempo com meus fãs.

Há previsão de lançamento de um novo single?

Ainda não. Creio que em 2013 já poderemos escutar alguma música nova, mas até agora estamos definindo o repertório do novo CD.

O que podemos esperar do próximo CD?

Tenho várias canções, já gravamos algumas e em janeiro decidiremos o restante do repertório. O que posso dizer é que terá letras mais intensas, mais divertidas, e um pouco menos sonhadoras. Mas sem perder a essência de ser positiva, de sonhar, porém um pouco mais racional, um pouco mais forte.

Está produzindo músicas em inglês?

Estou focada no espanhol e, claro, versões em português para o Brasil, mas ainda não pensamos nada em inglês.

Este novo álbum já tem nome?

Ainda não, vou decidir isso quando terminarmos. Já pensei em diversos nomes e conceitos, mas até que ele esteja pronto fica complicado. A ideia é terminar o processo e então decidirei qual nome definirá melhor o conjunto de músicas escolhidas.

Você pretende gravar um DVD em 2013?

Provavelmente sim, estamos planejando.

De todos os shows que fez no Brasil, qual foi o mais marcante?

Creio que foi há cerca de um ano, quando fiz pela primeira vez um show solo aqui. E pude voltar ao Brasil várias vezes depois. Sempre é muito especial, mas posso destacar o primeiro como marcante.

É verdade que o filme ¿Alguien ha visto a Lupita? será exibido no festival de Manaus?

Sim, este filme tem um roteiro diferente e será exibido no Festival de Cinema de Manaus, mas não sei quando.

Dizem que talvez o mundo acabe no dia 21 de dezembro! O que faria no seu último dia de vida?

Creio que ficaria com as pessoas que eu amo, como minha família. E também comeria, comeria e comeria! E faria tudo que eu gosto de fazer. (risos)

Há algo que deixa de fazer para não influenciar seus fãs de forma negativa?

Não. A verdade é que sou assim e não tento criar uma personagem, ou fingir algo. Sou uma garota normal, que também se diverte, sai, mas com o pé no chão. Tudo que digo e faço sou simplesmente eu mesma.

O que pensa de fãs que viajam atrás de você?

Amo muito a todos. Pois são meu motivo de fazer tudo o que faço. E não só eu, tenho uma grande equipe comigo, que também trabalha bastante. Então somos gratos de ter pessoas felizes e carinhosas por perto. Assim podemos ver que tudo que fazemos vale a pena.

Depois de RBD vários jovens brasileiros se interessaram pela música latina. O que você mais gosta nesse estilo?

O México sempre teve um carinho muito grande pelo Brasil. Então eu já gostava de várias coisas daqui, mas meu amor cresceu desde o primeiro dia em que pisei neste país. A musica brasileira é maravilhosa pra mim. Me identifico com a letra, e acho que os jovens brasileiros sentem o mesmo com a música latina em espanhol.

Como é ser uma cantora pop em um mercado tão disputado?

É preciso trabalhar muito todos os dias. Se reinventar, compor novas canções, inovar e ser autêntica, pois é assim que conquistará pessoas. Nos Estados Unidos rolam superproduções, mas o importante não é copiar, e sim ser você mesma, ser diferente, e deixar outros se identificarem com seu jeito.

Para estes shows de encerramento vai rolar alguma surpresa?

Sim. Adicionamos algumas canções diferentes no repertório, também sei que farão alguma surpresa para o meu aniversário, e será especial por serem shows menores, mais íntimos, assim poderei ficar mais próxima dos fãs.

Como está sua instituição Dulce Amanecer?

Estou recebendo um grande apoio de pessoas de vários países, e temos muita gente para ajudar. É complicado fazer tudo que queremos, pois somos apenas um grupo de fãs e eu, então continuamos trabalhando para levantar fundos e ajudar o máximo de pessoas possível.

Seu coração deixou de ser “extranjera”?

(risos) Para mim o sentido de ser estrangeiro não depende de encontrar uma pessoa, mas sim encontrar a si mesmo, sem pertencer a um lugar necessariamente, e seguir crescendo e aprendendo. Então continuo assim, sem falar que me sinto uma estrangeira por viajar sempre e até me perco sem saber em onde estou! Mas posso dizer que estou mais estável agora.

:: Créditos: TodaTeen

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