Quando Dulce Maria lançou Dulce Amargo (2008), livro que compartilhou textos pessoais, foi bombardeada com críticas de todo o tipo. Agora, a cantora está preparada e emocionada por apresentar uma edição especial e renovada dessa publicação durante a Feria Internacional del Libro (FIL).
“Não é um livro de literatura. É um livro com minhas experiências como adolescente e que estão aí encarnadas”, assegurou a cantora, quem no sábado 6 de dezembro mostrará e autografará a reedição do texto na Feria Internacional do Livro de Guadalajara.
“Agora sim o que dizem não importa… É bom porque graças a isso (as críticas) é que todo mundo me diz ou me pergunta pelo livro, ou seja, tem sete anos que saiu e foi a maneira em que se espalhou”.
A publicação, que sairá em formato digital e traduzida também ao português, sofrerá uma ligeira transformação.
“É um formato bastante diferente do que lancei antes. É situado na mesma época, vai direcionado às meninas, mas tem muitas coisas que mudei e vai ser editado em um formato de livro porque o outro era como uma revista.”
“Vai conter um material novo, mas não perde sua essência, agreguei escritos porque me parece que publicaram 50 e eu tinha 180 escritos, selecionamos os melhores para mantê-los nesta edição.”
A atriz,que estrela o musical La Era Del Rock, confessou que seu livro é uma maneira de se acercar de seus seguidores, pois, através de seus relatos houve uma conexão em momentos pessoais bons e ruins.
“Muitos dos meus fãs me escrevem pedindo conselhos e é bom, acredito que pelo que veem que escrevo no livro ou em minhas canções e creem que eu posso entender e me aproxima deles”, comenta.
Graças a seu personagem Roberta e as músicas do RBD é que Dulce María é considerada uma das artistas mais queridas do Brasil, por isso editará seu livro em português.
“Lá sou estrangeira e como é um plus ou algo diferente, sem embargo, com este disco (Sin Fronteras), México me apoiou muito e as pessoas se portaram super lindas comigo, e também porque existem mais projetos aqui”.
“Agradeço e valorizo todo o carinho que me dão as pessoas do México, mas sim, lá (no Brasil) as vezes é uma loucura, coisa que aqui não, porque podem me encontrar no cinema, em uma praia e lá não”.
Créditos: Reforma & Dulcetes.com