“Existe a possibilidade de que saia um single em abril”, afirma Dulce Maria

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Que Dulce Maria está com tudo nesse ano de 2016 a gente já conseguiu perceber, a atriz e cantora, está gravando novela, fazendo cada vez mais ensaios fotográficos, além de campanhas publicitárias e acumulando um bom número de capa de revistas. A eterna ruiva está cada vez emplacando mais sucesso.

E dessa vez não foi diferente, ela foi capa da edição de janeiro da Revista Estilo DF e aqui temos a tradução completa da entrevista. Confira:

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Com 30 anos recém cumpridos, Dulce Maria celebra também seus primeiros 25 de trajetória artística.

Nas ultimas duas décadas e meia, Dulce se interessou pela atuação e pelo canto, mesmo que televisão e o cinema deixem claro que a insistência nesses meios é a chave para a permanência em uma carreira onde todos os dias novos talentos buscam oportunidades para se tornar conhecido e ganhar um lugar no gosto do público.

Atualmente Dulce Maria grava Corazón que Miente, produção de Mapat, onde pela primeira vez em sua carreira dará vida a uma vilã na história. Desse trabalho e de seus planos na música, ela dá detalhes ao EstiloDF.

EstiloDF: Cumprir 25 anos de carreira artística te causa alguma sensação especial?

Dulce: Sem dúvida, é raro porque tenho apenas 30 anos, mas não conheço outra forma de viver. Aos cinco anos comecei a ter trabalho, responsabilidades e a ganhar dinheiro, até os 15 quando sai do Jeans e entrei em Clase406, me dei conta que esta era uma carreira e por isso comecei a estudar música, porque já sabia que viveria disto, então quis aperfeiçoar o que sabia.

EstiloDF: Como se sente interpretando uma antagonista?

Dulce: Estou muito contente, tinha como seis anos que não fazia novela formal, apenas atuações especiais como a que fiz em Mentir para Vivir, fazem dois anos. Agora a produção de Mapat me convidou para fazer Renata, personagem que não é só a má, mas sim possui um história atrativa para qualquer atriz.

EstiloDF: O que te fez dar sim a produção?

Dulce: A proposta de um personagem que possui bastante coisas para extrair. É uma menina órfã, que tem muito dinheiro, teve uma vida material boa, mas no emocional completamente perdida e desamparada, com isso aprende a sobreviver como pode e se dá conta que flertando pode obter o que quer, assim, dessa maneira passa a manipular a quem lhe interessa. Isso é o que sei da história, e é menos da metade.

EstiloDF: Disseram que será uma história breve, é verdade?

Dulce: É uma adaptação de Laberintos de pasión, mas totalmente diferente, feita com um novo formato de novelas curtas que a empresa vai produzir, acredito que são 140 capítulo ao ar e vai durar uns quatro meses em gravação.

EstiloDF: Na música, quais são seus planos?

Dulce: No ano passado terminei a turnê Sin Fronteras, do meu segundo disco. Planejar, escrever e gravar um terceiro albúm leva bastante tempo, agora estou em pausa musicalmente, mas não em inatividade, pois me encontro compondo canções, buscando outras, e estou próxima de começar a gravar temas, mas para que saia o disco, vai demorar.

EstiloDF: É extenso o processo de criação de um disco.

Dulce: Sim é, e vai de mãos com a gravadora. Eu componho e proponho coisas, tenho também amigos que me dão suas canções, outras que me apresentam a gravadora, e já com os temas em mãos decide até onde vai a produção, e por ultimo vai saber se haverá dueto. Exista a possibilidade de que em abril saia um single, mas não é certo ainda.

EstiloDF: O que sim é certo, é que estará na próxima apresentação do Jeans.

Dulce: Se supõe que sim, mas nada está seguro até estar em cima do placo. Eu já havia falado com elas desde antes, também havia conversado com Ari (Borovoy), então é quase certo. Me convidaram para seus primeiros shows no Metropólitan, mas não pude pois estava com a turnê, onde visitei a Espanha, Brasil, Chile, Argentina e no final do ano fui a Europa, justo nas datas em que me convidaram, mas agora o mais certo é que em março esteja lá com elas.

EstiloDF: Como foi a convivência com seus fãs na Europa?

Dulce: Uma grande experiência, principalmente em Polônia e Eslôvenia, porque não exista familiaridade alguma entre os idiomas, mas nas convivências, algumas fãs falavam espanhol porque aprenderam graças a novela (Rebelde), e elas serviram de intérpretes entre os outros fãs e eu. É impressionante porque conseguimos nos comunicar através da música, ultrapassamos a barreira do idioma, o mesmo acontece nas redes, apesar da distância sempre interajo com eles, e não só de artista a fãs, eu me envolvo em suas vidas pelo que eles me contam.

EstiloDF: O que te dizem?

Dulce: Compartilham comigo se estão vivendo algum duelo ou depressão, se são vitimas de bullying ou se estão sofrendo por alguma decepção amorosa, é muito forte porque se abrem comigo de forma total, sem medos e sem preconceitos, é algo que valorizo muito.

EstiloDF: Se recorda de alguma experiência em especial com eles?

Dulce: Faz alguns dias visitei uma menina que deixou um ensinamento muito grande, pois tem leucemia e me deixou claro que é uma guerreira. Conversei com ela com muita força, enquanto tinha um nó na garganta. Me contou que dois anos depois de ter recebido um transplante de medula óssea ela teve uma recaída e outra vez está mal. No dia em que lhe deram a notícia, ao invés de chorar, ela cantou ao meninos do hospital a canção “No Pares”, uma música que cantava no RBD, então ao saber que ela dá esperança a outras crianças, eu não tenho outra opção a não ser me mostrar forte e ter a disposição de conversar com eles.

EstiloDF: Também tem fãs adultos..

Dulce: Sim, no ano passado visitei um presídio, fui a um feminino conversar e cantar para as presidiárias, Foi parte das atividades do filme Little Boy, quem me convidou foi Eduardo Verástegui, porque estávamos cumprindo a lista de coisas que são mostradas no filme e fomos ao presídio. E lá soube que é muito bom convidar as pessoas a terem consciência de que se pode mudar para viver melhor.

EstiloDF: Ficou com vontade de estudar algo diferente?

Dulce: Não descarto estudar algo relacionado a desenho publicitário, gosto muito do marketing, mas definitivamente seria algo temporário, para me tirar os espinhos.

EstiloDF: Se imagina em uma aula fazendo tarefas?

Dulce: No, buscaria algo de curta duração porque sou dispersa, gosto de tudo relacionado a criatividade e me agradaria só como um apoio a minha carreira, em nenhum momento para viver dele. Não poderia estar quatro anos sentada em uma sala de aulas, mas sim buscarei fazer algo na mesma linha.

EstiloDF: Você é supersticiosa?

Dulce: Não, nada. Na verdade no único que acredito é em Deus e no trabalho como ferramenta para que as coisas aconteçam. Na minha opinião, trabalho e esforço são as melhores armas para seguir adiante.

EstiloDF: No plano sentimental, como está?

Dulce: Agora estou solteira, e não busco nada porque estou no processo da novela e do meu disco, neles expressarei parte das vivência que tive ultimamente. Sei que não quero uma relação casual ou temporária, sei que em algum momento terei um projeto de vida, formarei uma família, mas será com alguém comprometido, ainda que cada vez menos as pessoas busquem estabilidade, as pessoas se tornaram descartáveis.

EstiloDF: Tens problemas para que os homens cheguem a você?

Dulce: Me enxergam como um personagem, não é fácil que alguém queira somar-se ao ver a mulher que sou de verdade, o primeiro desafio é que me conheçam de verdade.

EstiloDF: Como é seu homem ideal?

Dulce: Não tenho uma imagem definida, mas buscaria a alguém um pouco mais velho, que saiba dar valor ao compromisso e que saiba amar e espere o mesmo.

Questão de Estilo:

Tempo Livre: “Busco estar com minha família e ter um espaço para estar comigo, dedicar um tempo para ir a um spa, quando consigo, me encanta.”

Cinema: “Gosta dos filmes de ação e também o de arte, zero os de drama e os que fazem chorar.”

Fãs: “Ainda que exista cansaço e tenha tido um mal dia, para mim é uma benção que estejam presentes ao meu trabalho.”

Créditos: EstiloDF e RBDForever.com.br

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